Alunos produzem pilha com materiais do cotidiano
As pilhas comuns, usadas em aparelhos eletrônicos, possuem em seu interior uma série de espécies químicas, entre elas metais e soluções eletrolíticas que causam reações de oxidorredução, que geram uma diferença de potencial. Os elétrons, por apresentarem carga negativa, migram do eletrodo negativo, denominado ânodo, que é o metal com maior tendência de doar elétrons; para o positivo, que recebe o nome de cátodo (metal com maior tendência de receber elétrons). Desse modo é gerada uma corrente elétrica que faz o equipamento funcionar.
Para transformar a teoria em prática, os alunos do 2º ano do Ensino Médio foram desafiados a uma experiência, sob orientação da professora Sabrina Souza.
Como em Eletroquímica uma pilha (bateria ou célula galvânica) costuma ser definida como um processo espontâneo no qual a energia química é transformada em energia elétrica e todas as pilhas baseiam-se no mesmo princípio de funcionamento, os estudantes, divididos em grupos, produziram pilhas com a utilização de materiais do cotidiano. Foram desenvolvidas bateria de latinha de alumínio, pilha de coca-cola e vinagre, bateria de forminha de gelo, pilha de limão com moeda e pilha de água sanitária. Através da geração de uma corrente elétrica suficiente, eles ligaram LED (Light Emitting Diode), cooler de computador e carregaram um celular. A corrente elétrica produzida pelos experimentos também foi detectada por um multímetro (instrumento de medidas elétricas). Dois grupos não produziram corrente suficiente para fazer funcionar os elementos do circuito o que foi detectado apenas por meio de um medidor elétrico.